
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Os riscos do Photoshop

"Como Escolher o Sexo do Seu Bebê"

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Perguntinha
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
De trás para frente
Ótimo texto atribuído a Woody Allen (garanto que vale a pena ler!):
"A próxima vida quero-a de trás pra frente. Começar morto de uma vez e depois acordar num lar de idosos, ir-me sentindo melhor a cada dia até ser expulso por estar demasiado saudável. Receber a aposentadoria e começar a trabalhar, recebendo um relógio de ouro logo no primeiro dia. Trabalhar por 40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo.

Em seguida estar pronto para o secundário e para o primário, antes de virar criança e só brincar, sem responsabilidades. Aí viro um bebê inocente até nascer. Por fim, passo nove meses flutuando num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quarto à disposição e espaço maior dia a dia, e depois - voilà! - desapareço num orgasmo".
sábado, 6 de dezembro de 2008
"Nova novidade"

Como se não bastasse, ainda sobram outros erros, como as iniciais minúsculas - até nos nomes do anunciante e do município.
- Fonte: "Folha Livre", 5.12 a 12.12.2008.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
William Bonner e a câmera
"William Bonner parece ter nascido apresentando um

Está aí a prova:
http://www.youtube.com/watch?v=7-hhPyUzctQ
(Jornal Nacional, 17/11/08).
Se fosse qualquer outro apresentador - até mesmo a não menos competente Fátima Bernardes -, teria se atrapalhado todo. Mas o domínio de Bonner é tão grande, que ele sequer desvia o olhar da câmera para contornar a falha.
Entrevistados & entrevistadores

Mas o interessante é ver que, apesar de tudo, o "Programa do Jô" ainda rende alguns bons momentos. Exemplo foi a entrevista com a russa Lola Melnick, que pude ver na sexta-feira, dia 28 de novembro. A presença da bela apresentadora fez com que a atração saísse do comum. Jô foi ágil nas "tiradas", conseguindo interagir com a platéia e a banda, impulsionado pela, digamos, expansividade da moça.
Mais do que isso, foi uma prova de que o programa ainda tem fôlego para cativar o telespectador. Basta que, primeiro, sejam bem escolhidos os entrevistados e, segundo, o apresentador deixe-os falar e, principalmente, se esforce para fugir do "script" e da padronização engessada com a qual invernizou a atração. A entrevista com Lola pode ser vista aqui e aqui.
Já no caso de Amaury Jr., a mudança mais urgente não deve ser na escolha dos entrevistados, mas, sim, na postura do entrevistador. Haja paciência para agüentar algumas perguntas impróprias, superficiais e até mesmo desrespeitosas que ele cisma em fazer! Na sexta-feira, dia 28, quem sofreu com o despreparo de Amaury foi Elba Ramalho. Embora o apresentador tenha a importunado com algumas idiotices, o resultado final foi positivo, pois a cantora falou o tempo todo com muita autenticidade e revelou um espírito que, particularmente, não conhecia.

O mesmo se pode dizer de Cássia Kiss, entrevistada no sábado, dia 29. A atriz também "segurou a peteca" e foi o único bom motivo para continuar sintonizado na emissora de Amaury. Muitas vezes, inclusive, era a própria Cássia - para o bem do telespectador - quem conduzia a entrevista, apresentando toda a sua sensibilidade humana, competência profissional e consciência do envelhecer.
Mais irritante do que a conduta de Amaury Jr., só mesmo a edição do programa, que inseriu sons de aplausos a cada frase de Elba e Cássia. Era óbvio que a platéia não aplaudia toda hora, até porque, em algumas passagens que os editores enfiaram as aborrecedoras palmas, as entrevistadas não estavam soltando nenhuma "pérola" ou "frase tipo lição de vida". Se as equipes não trabalharem pela renovação dos programas, inclusive orientando seus "âncoras", ficará difícil manter o prestígio desses dois "dinossauros" da televisão.
Fica proibido
Eu, que fiquei 2h20 parado, ainda não fui um dos mais prejudicados. Um amigo ficou 4h andando “em ritmo de lesma”. No ônibus em que eu estava, além da já comum inquietação que acomete os passageiros nessas situações de anormalidade, ocorre que a maioria desanda a ligar – para casa ou para os amigos, avisando do atraso ou desmarcando compromissos.
O imprevisto estava até provocando o término de um namoro. Explico, antes de mais nada, que não estava bisbilhotando a vida do rapaz que ligava de dentro do ônibus. Confesso que ouvir conversas alheias em lugares públicos é um de meus passatempos prediletos. Mas, nesse caso, todos que estavam no coletivo intermunicipal escutaram o diálogo. Engraçado até que os passageiros pareceram se calar para acompanhar, atentos, o caso do jovem.
Ele dizia à namorada (de nome Andreza) que havia saído de Governador Valadares e, no caminho, já estava enfrentando o terceiro acidente – sem almoço e nem banho. A moça, pelo jeito, parecia duvidar disso e se recusava a recebê-lo em casa, em Conselheiro Lafaiete, ao passo que o jovem pedia compreensão e compaixão. Não demorou e a mãe da moça entrou na história, pois parece que ela, em Lafaiete, começou a implicar com o atraso do namorado da filha. O “passageiro da agonia” apelou, dizendo que, se dependesse da vontade da mãe, ele e Andreza nunca ficariam juntos.
Antes de desligar, ainda deu tempo de o rapaz dizer que, se a amada não aparecesse no local e hora combinados, poderia esquecê-lo, pois ele nunca mais voltaria lá. É por esses e outros transtornos que os acidentes no trecho entre Belo Horizonte e Conselheiro Lafaiete poderiam ser vetados. Que bom seria ler nos diários oficiais da vida: “Fica proibido, por lei, acontecerem acidentes entre BH e CL, pelo bem dos nervos e das relações humanas”.
domingo, 30 de novembro de 2008
Mau humor - Lula Vieira
Excelente texto de autoria do publicitário Lula Vieira:
Não me lembro direito, mas li numa revista, acho que na Carta Capital, um artigo levantando a hipótese de que todo cara que tem mania de fazer aspas com os dedinhos quando faz uma ironia é um chato. Num outro artigo alguém escreveu que achava que jamais tinha conhecido um restaurante de boa comida com garçons vestidos de coletinho vermelho. Joaquim Ferreira dos Santos, em O Globo, fala do seu profundo preconceito com quem usa a expressão “agregar valor”.
Eu posso jurar que toda mulher que anda permanentemente com uma

Já que estamos nessa onda, me responda uma coisa: você conhece algum natureba radical que tenha conversa agradável? O sujeito ou sujeita que adora uma granola, só come coisas orgânicas, faz cara de nojo à simples menção da palavra “carne”, fica falando o tempo todo em vida saudável é seu ideal como companhia na madrugada? Sei lá, não sei. Não consigo me lembrar de ninguém assim que tenha me despertado muita paixão.
Eu ando detestando certos vícios de linguagem, do tipo “chegar junto”, “superar limites”, essas bobagens que lembram papo de concorrente a big brother. Mais uma vez repito: acho puro preconceito, idiossincrasia, mas essa rotulagem imediata é uma mania que a gente vai adquirindo pela vida e que pode explicar algumas antipatias gratuitas. Tem gente que a gente não gosta logo de saída, sem saber direito porquê. Vai ver que transmite algum sintoma de chatice. Tom de voz de operador de tele-marketing lendo o script na tela do computador e repetindo a cada cinco palavras a expressão “senhooooorrr” me irrita profundamente.
Se algum dia eu matar alguém, existe imensa possibilidade de ser

Não suporto especialista em motivação pessoal que obrigue as pessoas a pagar o mico de ficar segurando na mão do vizinho, com os olhos fechados, tentando receber “energia positiva”. Aliás, tenho convicção de que empresa que paga bons salários e tem uma boa e honesta política de pessoal não precisa contratar palestras de motivação para seus empregados. Eles se motivam com a grana no fim do mês e com a satisfação de trabalhar numa boa empresa. Que me perdoem todos os palestrantes que estão ficando ricos percorrendo o país, mas eu acho que esse negócio de trocar fluidos me lembra putaria. E para terminar: existe qualquer esperança de encontrar vida inteligente numa criatura que se despende mandando “um beijo no coração”?
- Lula Vieira é presidente do V&S Comunicações.
Qual a graça?
Em um canto, observo um francês e uma francesa às gargalhadas, apontando para buchas vegetais penduradas em uma loja. O que diziam, não consegui compreender. Será que estavam tentando descobrir o que é e para que serve o produto? Ou será que eles só conhecem outros apetrechos usados no banho?
Ah, esses franceses...